No curso dos rios e das leis: a luta por políticas públicas de enfrentamento da violência contra a mulher

Autores

  • Elizabeth Mª Fleury Teixeira Fundação Oswaldo Cruz
  • Mirian Chrystus

Palavras-chave:

Movimento feminista, Novas leis, Políticas públicas para mulheres.

Resumo

Neste artigo, fazemos um resgate da verdadeira origem do Movimento Quem Ama Não Mata, de Minas, que desempenhou no país papel relevante e precursor no enfrentamento aos assassinatos de mulheres. Ao mesmo tempo, vinculamos o impacto por movimentos feministas, tais como este, à construção de políticas para mulheres nas três esferas de governo, mostrando que a estratégia de criação de leis brasileiras dotando as mulheres de direitos e respectiva cidadania foi estratégia criada (também com ajuda de juristas brasileiras) na esfera internacional. Discutimos ainda que requisitos são exigidos para que demandas sociais se tornem políticas públicas e produzam de fato as mudanças propostas em leis. Por fim, apontamos a importância das mudanças nos hábitos e costumes, noção de moral coletiva que irá de fato legitimar as conquistas legais e seus desdobramentos na vida social.

Biografia do Autor

Elizabeth Mª Fleury Teixeira, Fundação Oswaldo Cruz

Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR, SP); mestra em Sociologia (UFMG); pós-graduada em Ciência Política com especialização em Políticas Públicas (UFMG); graduada em Comunicação
Social (UFMG).

Mirian Chrystus

Doutora em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da UFMG; mestra em Comunicação pela UFMG; graduada em Comunicação pela UFMG.

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Publicado

18/03/2020

Edição

Seção

PENSANDO EM MINAS/PENSANDO EM MINAS