Rompendo as grades de ferro: uma reflexão sobre a polícia na pós-modernidade

Autores

  • Luciana Carvalho Rossi Lisboa Polícia Civil de Minas Gerais

Palavras-chave:

Estado Moderno, Instituição policial, Pós-modernidade, Impessoalidade.

Resumo

Este artigo, síntese de trabalho de dissertação, trata da instituição policial, considerando-a como base na formação do Estado Moderno e do processo dito civilizatório. Nessa perspectiva, procurou-se identificar a forma de atuação e o desenvolvimento da instituição, tendo como norte o princípio da impessoalidade. A metodologia foi desenvolvida por uma pesquisa bibliográfica exploratória, interdisciplinar, por meio de análise e correlação de conteúdo da literatura, com o objetivo de conhecer as diversas facetas do tema abordado, para possibilitar uma visão mais clara e sobre novo enfoque. O objetivo foi pesquisar a possibilidade de eficácia da instituição policial e, consequentemente, de sua continuidade ou não, na atual perspectiva da pós-modernidade, ou seja, na perspectiva de uma crise do Estado institucional e soberano no mundo globalizado. Concluiu-se que a instituição policial, que no País já nasceu contaminada pela atuação direcionada à elite e nem sempre de acordo com a lei, precisa agora ser repensada. Não de forma isolada, mas de maneira a envolver toda a sociedade, incidindo também na quebra de paradigmas secularmente estabelecidos para a instituição de segurança.

Biografia do Autor

Luciana Carvalho Rossi Lisboa, Polícia Civil de Minas Gerais

Mestre em Direito e Instituições Políticas – Universidade Fumec, criminóloga – IEC/PUC, delegada de Polícia Civil de MG, professora da Academia de Polícia Civil de Minas Gerais.

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Publicado

06/02/2019

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES